Avicultura

exames laboratoriais veterinários

Qual a importância dos exames laboratoriais veterinários na avicultura?

Pode-se dividir os exames do laboratório avícola em dois tipos, de acordo com a finalidade: 1.Exames para Monitoria Sanitária 2.Exames para Diagnóstico Embora as duas finalidades sejam diferentes, muitos exames realizados pelo Laboratório Avícola, servem tanto à uma como à outra. 1. Monitoria Sanitária: Entende-se como Monitoria Sanitária, as checagens para se verificar a situação da sanidade de uma empresa de produção avícola, mesmo que aparentemente não haja um problema sanitário ou suspeita. Monitorar é checar rotineiramente, independentemente de haver ou não, problemas aparentes. Para este fim existe um grande número de exames laboratoriais. Pode-se agrupá-los da seguinte forma: 1.a. Exames sorológicos O termo se refere a exames para se avaliar ou detectar, no soro sanguíneo, anticorpos contra determinados agentes infecciosos. São utilizados para: Vigilância Sanitária – nesta atividade pesquisa-se a presença de anticorpos para agentes que não deveriam estar presentes, como por exemplo, infecção por Mycoplasma gallisepticum. Nesse caso, a presença de anticorpos, detectados por alguns tipos diferentes de testes, pode ser forte suspeita de que o lote em questão está infectado por esse agente. Isso só será realmente confirmado caso se encontre e identifique o agente, seja por técnicas bacteriológicas, seja por técnicas moleculares. Alguns exames sorológicos utilizados para esse fim: Aglutinação rápida para Mycoplasma gallisepticum Aglutinação rápida para Mycoplasma synoviae Aglutinação rápida para tifo/pulorose H.I. para Mycoplasma gallisepticum H.I. para Mycoplasma synoviae Imunodifusão para Influenza tipo A Imunodifusão para Laringotraqueíte H.I. para Doença de Newcastle ELISA para Mycoplasma gallisepticum ELISA para Mycoplasma synoviae ELISA para Influenza tipo A ELISA para Laringotraqueíte ELISA para Doença de Newcastle Monitoria da situação imunológica – com auxílio de exames sorológicos, pode-se aferir o status imunológico de um lote ou plantel para determinados agentes. Isso deve ser feito ao longo da vida do lote, pois, obviamente, os desafios por agentes de doença não têm época determinada para ocorrer e, portanto, é importante verificar-se os níveis de proteção com frequência razoável, para que, em caso de não conformidade, possam ser feitas correções. Apesar disso, devemos lembrar que: 1. certas doenças ocorrem ou são importantes em determinado momento da vida das aves, ou que 2: para algumas outras, uma vez confirmado o contato do lote com o agente (através de desafio natural ou vacinação) não é necessário o monitoramento, pois a proteção é para toda a vida. Como exemplo para 1, temos a monitoria da imunidade para a Doença de Gumboro em poedeiras comerciais. É importante monitorar apenas durante a recria, onde a doença causa danos ao organismo das aves. Durante o período de produção, embora possa ocorrer a infecção, não há impactos negativos e como as aves não irão se reproduzir (o que levaria à necessidade de níveis altos de anticorpos para a progênie), não se monitora. Como exemplo para 2, temos as monitorias para Encefalomielite Aviária e Anemia das Galinhas para aves de vida longa: deve-se monitorar até verificar a resposta do lote ao agente (através de vacina ou exposição natural). Uma vez constatada não há mais necessidade de monitoramento. É importante lembrar que na atividade de monitoramento do status imunológico, pode-se também verificar a ocorrência de desafios por agentes de campo, servindo também, portanto, para Vigilância Sanitária. Alguns exames sorológicos utilizados para monitorar o status imunológico: Soroneutralização para vírus da Bronquite. Soroneutralização para vírus da Doença de Gumboro Soroneutralização para Metapneumovírus aviário H.I. de EDS H.I. para vírus Doença de Newcastle ELISA para Bronquite ELISA para vírus da Doença de Gumboro ELISA para vírus da Doença de Newcastle ELISA para Metapneumovírus aviártio ELISA para Encefalomielite ELISA para Anemia das Galinhas 1.b Pesquisa de agentes A maioria dos casos em que se utiliza estes testes para Monitoria Sanitária, é para se fazer Vigilância Sanitária ou Estudo Epidemiológico. Os testes para se detectar bactérias, vírus ou fungos, podem utilizar: – metodologias ditas convencionais como microscopia direta, cultivos ou detecção imunológica, também chamada de imunoensaio. – metodologias moleculares, que utilizam a detecção, amplificação e identificação de partes do ácido nucleico dos agentes pesquisados. Alguns exames laboratoriais veterinários utilizados para esse fim: Pesquisa de Salmonella utilizando cultura e identificação Pesquisa de Mycoplasma gallisepticum utilizando cultura e identificação Pesquisa de vírus da Doença de Newcastle utilizando cultivo e identificação (no Brasil, permitido apenas para Laboratórios credenciados para tal). Pesquisa de Salmonella utilizando metodologias moleculares Pesquisa de Mycoplasma gallisepticum utilizando metodologia molecular 2. Diagnóstico É todo o processo de avaliações que se faz para identificar uma doença. Por essa definição, percebe-se a diferença para o monitoramento sanitário, descrito anteriormente. Aqui, tem-se uma doença ou um quadro clínico. O objetivo então é desvendar algo já percebido, um problema que já existe. Portanto, o papel do laboratório nesse caso é realizar exames que possam complementar os achados já existentes, para uma conclusão final ou até mesmo realizar exames cujos resultados podem ser confirmatórios por si mesmos. Alguns exames utilizados para essa finalidade: Necrópsia Histopatologia Pesquisa/Identificação de Salmonella Pesquisa de Mycoplasma gallisepticum utilizando metodologia molecular H.I. para Mycoplasma gallisepticum Além destes tipos e finalidades, existem outros exames que não se enquadram bem no que foi descrito, mas que auxiliam muito no monitoramento da qualidade sanitária, como por exemplo os Testes de Eficiência de Desinfetantes, o controle microbiológico no incubatório, etc. Apesar de ser uma descrição sucinta e de pouca profundidade, pode-se avaliar a importância dos exames laboratoriais veterinários para a Indústria Avícola. Apresentando esta uma exploração animal extremamente intensiva, com uma dinâmica muito forte de Melhoramento Genético para se obter índices zootécnicos cada vez melhores, está criado um cenário onde a Sanidade é um dos pilares para a sustentabilidade da atividade. Neste quesito se torna cada vez mais instituída a importância do Laboratório Avícola. Clique nos links e siga as nossas redes sociais: Facebook | Instagram | Linkedin

qualidade dos ovos

Quais doenças afetam a qualidade dos ovos?

Inicialmente, podemos separar as doenças que afetam a qualidade dos ovos em duas perspectivas: Doenças que afetam diretamente a qualidade dos ovos, alterando suas características externas e internas; Doenças que afetam indiretamente a qualidade dos ovos, através da presença do agente infeccioso no interior deles. 1. Doenças que afetam diretamente a qualidade dos ovos: Bronquite Infecciosa das galinhas Doença causada por vírus (coronavírus) que tem capacidade de produzir diferentes manifestações nas aves afetadas. Uma delas é a de infectar o sistema reprodutivo (ovário e oviduto), causando perdas de produtividade e na qualidade externa e interna dos ovos, com as seguintes manifestações, tornando-os impróprios ou depreciados para comercialização: perda de pigmentação da casca (ovos vermelhos); alteração da espessura da casca – muito fina ou muito grossa, esta última com depósitos irregulares de cálcio; alteração no formato dos ovos; alteração da qualidade interna – albumina líquida e fina, perdendo a divisão entre a albumina grossa e fina, presente no ovo normal. Como controlar: é doença de alta incidência em todas as regiões avícolas do Brasil (e do mundo também). A vacinação para aves de postura é indispensável e existem diferentes esquemas, mas que utilizam basicamente vacinas vivas no período de recria e uma vacina inativada emulsionada em adjuvante oleoso imediatamente antes do início da produção de ovos. Deficiência de vitamina D A exploração intensiva de galinhas utiliza confinamentos que impedem o acesso a situações naturais que geralmente suprem os níveis necessários desta vitamina. Desta maneira, toda a vitamina D (hydroxycholecalciferol) necessária deve ser fornecida via ração. Quando por qualquer motivo os níveis necessários não são fornecidos ou consumidos, ocorre a deficiência que, a partir de certo nível de severidade, afeta a absorção e a mobilização de cálcio dos ossos, promovendo uma perda da qualidade dos ovos, com o aparecimento de casca fina ou de casca mole. Como controlar: é necessário um constante monitoramento da qualidade da casca dos ovos. Ao se notar incidência do problema acima dos níveis normais, deve-se analisar a ração para se verificar os níveis de vitamina D. Síndrome da queda de postura Doença causada por vírus (adenovírus do grupo III) que tem como principal característica uma acentuada queda na produção de ovos, podendo chegar a atingir 50% de queda. Mas outras manifestações da doença são:  ovos de casca fina, casca mole ou sem casca; albumina líquida e fina; ovos pequenos. Como controlar: apesar de não ser doença de alta incidência o seu aparecimento pode se iniciar de forma subclínica e se espalhar por todo o plantel, causando significativas perdas. Por isso se utiliza vacina preventivamente com uma dose de vacina inativada emulsionada em adjuvante oleoso, imediatamente antes do início da produção de ovos. Salpingite por Escherichia coli É a infecção do oviduto, especialmente o útero ou câmara calcígena, de aves em produção, pela bactéria E. coli. O hormônio das fêmeas que estimula a produção de ovos torna a mucosa do oviduto mais sensível à infecção por essa bactéria, que geralmente infecta o local por via ascendente, vindo da cloaca. Durante a infecção acontecem várias manifestações como inversão do peristaltismo e oviposição dentro da cavidade abdominal, morte por septicemia, parada na produção dos indivíduos afetados etc. Vários indivíduos que se restabelecem, apresentam cicatrizes (fibrose na câmara calcígena) que promovem ovos “planos” ou achatados lateralmente. Ocorre também despigmentação de casca em ovos vermelhos. Como controlar: quando se torna um problema importante, é uma doença de difícil controle porque o agente está presente normalmente no intestino e nas fezes e existe uma grande variedade de sorotipos e cepas com diferentes níveis de patogenicidade. Deve-se trabalhar em cima de higiene, controle de moscas, controle do esterco, ventilação. Existem várias experiências positivas com o uso de vacinas autógenas. 2. Doenças que afetam indiretamente a qualidade dos ovos São aquelas cujos agentes (bacterianos) são encontrados no interior dos ovos, causando deterioração pela multiplicação dessas bactérias ou quando a simples presença do agente no interior dos ovos é indesejável por ser ele capaz de infectar e causar doença no ser humano. Colibacilose Existem dados mostrando que entre 0,5% e 6% dos ovos postos por galinhas clinicamente normais possuem Escherichia coli no seu interior. Essas bactérias podem, em condições favoráveis de temperatura, se multiplicar e deteriorar os ovos. Se forem cepas patogênicas para o ser humano, podem contaminar os alimentos produzidos com ovos crus ou mesmo, através de contaminação cruzada na cozinha, contaminar outros alimentos, principalmente os servidos crus, e causar toxinfecção nas pessoas que tenham acesso a tais alimentos. Como controlar: se a empresa perceber através de reclamações ou de outra forma qualquer que os seus ovos estão apresentando problemas por contaminação com E. coli, deve estabelecer um programa de controle do agente que seria o mesmo sugerido acima : é uma doença de difícil controle porque o agente está presente normalmente no intestino e nas fezes e existe uma grande variedade de sorotipos e cepas com diferentes níveis de patogenicidade. Deve-se trabalhar em cima de higiene, controle de moscas, controle do esterco, ventilação. Existem várias experiências positivas com o uso de vacinas autógenas Salmonelose Significa afecção causada por bactérias do gênero Salmonella. Já foram descritos mais de 2500 serovares (anteriormente denominados sorotipos) de Salmonella. Existem dois que são específicos dos galináceos: Salmonella Gallinarum biovar gallinarum e Salmonella Gallinarum biovar pullorum. Esses dois biovares são capazes de causar grandes perdas à produção avícola. Os outros possuem importância na indústria avícola principalmente devido à sua capacidade de causar doença no ser humano, através do consumo de alimentos de origem animal, no caso, aves. Desses mais de 2.500 serovares, a quase totalidade das salmonelas encontradas em aves se enquadram em torno de 100 serovares. As organizações internacionais de saúde consideram qualquer salmonela potencialmente patogênica para o ser humano, independente de qual serovar esta seja, devido à histórica capacidade que estes agentes têm de apresentar mutações que transformam um serovar até então apatogênico em patogênico. Desta maneira tem sido cada vez mais considerado prioritário o controle de salmonela em planteis avícolas. Algumas delas podem ser transmitidas dentro

antibiótico na avicultura

O uso de antibióticos na avicultura

Alexander Flemming descobriu a Penicilina em 1928. Uma cultura de Staphylococcus aureus esquecida na mesa acabou contaminada com mofo, permitindo ao pesquisador escocês observar a formação de um halo transparente na cultura. Esse foi o primeiro indicativo da capacidade de um fungo produzir substâncias bactericidas capazes de impedir a disseminação de uma bactéria. Os antibióticos ou antimicrobianos são esses compostos químicos produzidos por um microrganismo com a intenção de inibir o crescimento de outro microrganismo. Quando matam ou lesam irreversivelmente são chamados bactericidas, e quando inibem seu crescimento são denominados bacteriostáticos. Essa ferramenta permitiu o escalonamento da produção de carne ao longo do século XX. Situações em que o uso dos antibióticos é recomendável O uso de antibióticos na avicultura é imprescindível no controle de infecções bacterianas. Quando em curso, a multiplicação de bactérias patogênicas decorrente de um processo infeccioso possui poucos adversários à altura. Mesmo em um sistema imunológico saudável, o organismo e suas ações inespecíficas de controle (barreiras biológicas e celulares) precisam de auxilio para conter esse crescimento. Na avicultura, os antimicrobianos têm uso profilático, curativo ou como promotor de crescimento. O uso profilático é uma aplicação equivocada do conceito. A antibioticoterapia profilática passou a ser aplicada em cirurgias para evitar contaminação de áreas com grande exposição, mas no setor de produção de proteína animal encontrou campo fértil com o possível controle de enfermidades antes de sua manifestação. O uso curativo trata infecções em curso. Esse tipo de utilização foi o alicerce para o avanço da sociedade moderna, e no caso dos animais de produção, garante uma existência digna com possibilidade real de contornar desafios inerentes aos modelos de criação atuais. Descartar essa aplicação impactaria diretamente em aspectos de Bem Estar Animal e traria exposição desnecessária dos animais à desafios atualmente sob controle. Como função curativa, o uso de antimicrobianos é uma excelente opção. No entanto, é inegociável o respeito ao tempo de tratamento, fornecer a dosagem adequada e respeitar carências antes do abate dos animais. Seguindo diretrizes rígidas e os princípios mencionados, a utilização de antibióticos na avicultura deve ser considerada. O uso como melhorador de desempenho é a aplicação mais controversa dos antibióticos na avicultura. O primeiro relato com essa finalidade data de 1946, quando houve resposta positiva ao uso de estreptomicina no crescimento de frangos de corte (LANGHOUT, 2005). Segundo Freitas (2005), com esse protocolo de utilização os antimicrobianos auxiliam no controle de bactérias indesejáveis gram-positivas, favorecendo o crescimento de bactérias benéficas gram-negativas. Contudo, vale ressaltar que outros estudos apontam que o uso de antibióticos para promover desempenho levou a um desequilíbrio de toda microbiota intestinal original. Esse modelo de gestão de antibióticos, contudo, caminha a passos largos para seu fim. Existe grande pressão do mercado interno e principalmente dos países importadores, e ainda que carente de estudos realmente conclusivos sobre o impacto no ser humano, muito da resistência de antibióticos de rotina na medicina humana acaba sendo atribuída à utilização em animais de produção. Os países da União Européia têm adotado o banimento de antimicrobianos na produção de proteína animal desde 2006. Uma abordagem favorável ao uso dos antibióticos apontaria para o fato de que o bloco produz pouco do que consome e que encontrou queda no desempenho e aumento do uso curativo dos antibióticos. Uma visão contrária ao uso pode salientar, no entanto, o desenvolvimento de novas opções na última década e a melhora nos resultados que vem acontecendo desde então. Quais os cuidados na utilização? Qual o impacto do uso indiscriminado? O uso racional de antimicrobianos é a chave para manter a estratégia funcional. De maneira resumida, toda aplicação deve ser acompanhada de questionamentos simples e objetivos: O problema em questão é bacteriano? O antibiótico foi escolhido baseado no seu modo de ação e realização de antibiograma? A dosagem respeita a concentração do produto e a dosagem por quilo vivo? O antibiótico foi mantido durante o período integral do tratamento, mesmo que os sintomas tenham desaparecido antes? O uso exagerado de antibióticos na avicultura afeta o crescimento de bactérias essenciais ao desenvolvimento do GALT – Sistema Linfóide Associado ao Intestino. Nesses casos a resposta inata do organismo contra patógenos externos fica comprometida (KASPER, 2015). No caso da salmonelose, por exemplo, a ação fagocitária de aves com o GALT menos desenvolvido favorece a colonização e invasão do agente agressor. O uso de maneira indiscriminada (não somente na produção animal) é raiz para resistência de certas bactérias a determinadas moléculas. Um tratamento equivocado vai selecionar e permitir que se promovam bactérias com maior capacidade de sobrevivência. O que diz a legislação? Na produção de proteína animal brasileira, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) regula o uso de antimicrobianos de duas maneiras. Existe a proibição do uso como promotor de crescimento na ração pela IN45/2016 e pela Portaria 171/2018. Através do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC) é realizado o controle de resíduos nos alimentos. Colistina, Tilosina, Lincomicina, Virginiamicina, Bacitracina e Tiamulina fazem parte da lista de antibióticos proibidos ou em fase de proibição para aplicação na ração como melhorador de desempenho. Essa lista, que deve seguir aumentando nos próximos anos afeta toda a cadeia, mas é melhor evidenciada nos resultados obtidos na produção de frangos de corte. Já o controle de resíduos é tópico recorrente entre produtores de ovos comerciais. Os antimicrobianos pesquisados pelo PNCRC em ovos comerciais são: nitrofurazona, furazolidona, furaltadona, nitrofurantoina, cloranfenicol, sulfatiazol, sulfametazina, sulfaquinoxalina, sulfametoxazol, sulfadimetoxima, enrofloxacina e ciprofloxacina (MAPA, 2014) Quais são as alternativas ao uso de antimicrobianos? Dentre as opções de substituição ao uso de antimicrobianos como melhorador de desempenho, as principais ferramentas em uso são: Ácidos Orgânicos São ácidos de cadeias curtas, normalmente com menos de 7 carbonos envolvidos, com uma constante de dissociação pKa regulada pelo pH do meio. Ácidos diferentes respondem de maneira distinta ao pH do trato digestório da ave (entre 2.5 e 7), e por essa razão, existe diferença no local de atuação dos diferentes produtos disponíveis. O ácido não dissociado possui a capacidade de atravessar a membrana celular